terça-feira, 25 de maio de 2010

Vinho novo em odre novo.

O texto de que gostaria de tratar hoje encontra-se no Evangelho de Mateus. O versículo 17 do nono capítulo diz o seguinte: “Não se deita vinho novo em odres velhos, pois rompem-se os odres, entorna-se o vinho e os odres estragam-se. Mas deita-se vinho novo em odres novos e assim ambos se conservam”.

Nessa passagem, Jesus, falando por meio de parábola, traz um ensinamento aos seus ouvintes, acerca da mensagem da Nova Aliança. Comparando o sistema religioso tradicional a um odre velho, o Mestre chama a atenção para a necessidade de renovação (da maneira de pensar e agir com relação ao evangelho) para um encontro verdadeiro com Deus.

Vamos entender melhor o que Jesus quis dizer: o odre era um recipiente feito de couro, utilizado para o transporte e conservação de líquidos, mais comumente o vinho. Com o tempo e o manuseio, além de se desgastar e enrijecer, o couro ia cedendo até esticar-se ao máximo, não suportando a expansão do suco de uva fresco durante o processo de fermentação e rompendo-se. O vinho novo, portanto, deveria ser colocado em um odre novo.

O que Jesus queria dizer com essa figura é que as velhas estruturas, ou seja, as velhas fórmulas religiosas e os rituais do judaísmo rabínico e farisaico não poderiam conter a nova mensagem que ele trazia, nem haveria como ajustá-la a esses padrões tradicionais. Para compreender a essência de suas palavras e adquirir o conhecimento pleno de Deus era preciso uma completa mudança; caso contrário, a novidade do reino eterno e acessível, proposta em seu evangelho, seria desperdiçada.

Ainda na época de Jesus, houve quem aceitasse transformar-se em odre novo. O nono capítulo do Livro de Atos dá conta de um homem chamado Saulo, um fariseu, que teve um encontro pessoal e transformador com Cristo. Embora os fariseus constituíssem uma facção política extremamente apegada às tradições judaicas e chegando ao ponto de perseguir os que se haviam tornado cristãos, a voz de Jesus, perguntando: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (que precedeu uma forte luz que lhe aparecera quando estava a caminho de Damasco), dá início à maior experiência de entrega por que Saulo passaria e que o transforma no apóstolo Paulo, um dos grandes líderes da igreja primitiva.

Depois desse encontro com o Senhor, Paulo foi responsável pela redação de mais da metade do Novo Testamento, envolvendo a maior parte da revelação dos céus aos homens. Mas isso não teria sido possível se permanecesse um odre velho. Naquela condição, o amor e zelo que desejasse ou pudesse ter pelas pessoas não o aproximariam de Jesus. Foi somente quando ele abriu mão de tudo, e simplesmente por meio da fé — pois é assim que nos achegamos a Deus —, que começou a andar de modo verdadeiro com Jesus Cristo. E, dessa vez, suas palavras passaram a ser eficazes. Os seus sermões não eram mais baseados no conhecimento, mas na própria demonstração do poder: onde ele liberava a Palavra havia uma cura, um sinal, uma maravilha. Deus estava com ele.

Essa mudança também é possível nos dias atuais. Mas é preciso, de antemão, identificar quais sejam os odres velhos e, nesse caso, esta mensagem é um incentivo para tanto. Ela visa motivá-lo a avaliar a história da sua vida e questionar as tradições a que, por ventura, esteja apegado ou as escolhas realizadas por outros a seu respeito, no passado, e que o estejam influenciando no presente. Embora as filosofias religiosas produzam um grande suporte emocional, a verdadeira espiritualidade não se encontra na religião ou na instrução e no conhecimento, mas na realização divina no coração humano.

Certamente o caminho dos odres novos está em Jesus Cristo. Como mediador entre Deus e os homens, Jesus possui o vinho novo a ser derramado, a revelação fresca e transformadora do reino. Mas cabe a você abrir mão dos odres velhos, deixar as tradições e a herança das gerações passadas e decidir, por você mesmo, o seu caminho. Se der uma chance a Jesus, procurando conhecer a sua história, narrada na Bíblia, e confiando que ele é o Filho de Deus, isso pode estar mais perto do que você imagina. Afinal, o Pai tem um grande interesse na sua vida e não tardará a preencher todos os espaços (do odre) do seu ser.

Em Cristo,

Ap. Rina

quarta-feira, 5 de maio de 2010

MEDITAR.


"Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode ser mudado.
Dai-me força para mudar tudo o que pode ser mudado.
Mas acima de tudo,dá me sabedoria para distinguir uma coisa da outra."



"Sábio é aquele que conhece os limites da sua ignorância"SÓCRATES

"O homem comum fala o sábio escuta,o tolo discute."SÓCRATES

"O burro nunca aprende,o inteligente aprende com a sua própria experiência o sábio aprende com a experiência dos outros."SÓCRATES

"E lhes darei um mesmo coração,e um só caminho,para que me temam todos os dias,para o seu bem e o bem dos seus filhos depois deles"JEREMIAS 32;39.

O PODER TRANSFOMADOR DO PERDÃO.

"Se confesarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça"1 JOÃO 1;9.

"Confesai,pois os vossos pecados uns aos outros para serdes curados."ATOS 8;24.

"Olhai por vós mesmos.E,se teu irmão pecar contra ti,repreende-o;e,se ele se arrepender, perdoa-lhe;e,se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo,dizendo:Arrependo-me,perdoa-lhe"LUCAS l7;3,4.


TEMOR DO SENHOR.


"No temor do Senhor,há firme confiança,e ele será um refúgio para seus filhos.
O temor do Senhor é uma fonte de vida para presevar dos laços da morte."PROVÉRBIOS 14;26,27.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Assim como Paulo foi...


Fico pensando o quanto caminhamos em busca de algo que nos de sustentação,que nos de credibilidade em frente aos outros,como tentamos nos adequar a situações que são contrarias a nós;em vez de sermos nós mesmos e expor nossas opiniões sem termos medo de passar por rídiculos ou loucos.
Até mesmo Paulo quando deu seu discurso no Areópago ele tentou ser como os filósofos que o ouviam,mas Paulo era Paulo.Ele era ousado não se preocupava em ser chamado de louco,apanhou,foi preso,foi tachado de mentiroso,paroleiro mas nunca deixou de pregar a palavra do Senhor e o arrependimento.

Paulo depois que teve a chama acesa em seu coração não parou mais de pregar.E nós?
Bom nós sempre passamos por momentos de fé intensa,depois aparecem alguns percalços no caminho nos abatemos,nos esfriamos preferimos culpar a outros,em vez de ver se não somos nós mesmos que estamos errados se o problema não está em mim e não no irmão.

Por que é mais fácil colocar a culpa nos outros do que nos examinarmos e tomarmos a iniciativa de pedir perdão,de se arrepender e se humilhar perante aos irmãos.
Deixamos a chama quase apagar.Pecamos por soberba e orgulho,é muito fácil acender ao fogo,mas muito difícil mantelo aceso"Sem lenha o fogo se apagara;e,não havendo maldizente,cessará a contenda."Pv 26/20.

Então não tenhamos vergonha de pedi perdão,de nos humilharmos,mas sobretudo não tenhamos vergonha de sermos chamados de loucos,quando nos perguntarem se cremos num Cristo e um Deus que nínguem vê sejamos imitadores de Paulo assim como ele o foi deJESUS CRISTO.

obrigado pela visita.

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